EXPERIÊNCIA PESSOAL
A Umbanda se baseia na experiência intima do adepto, isso é, a convicção de fé é fundamental na própria experiência religiosa. No entanto, a Umbanda acabou desenvolvendo uma literatura que trata de questões de doutrina e explica as antigas origens dessa religião.
Para umbandistas, sua prática religiosa começou há muitas eras, na antiga Lemúria. Sobre isso, o Primeiro Congresso de Espiritismo de Umbanda, que aconteceu em 1941, no Rio de Janeiro (RJ), afirmou que “o ideal religioso iniciático foi lançado no continente africano pelos reis divinos Karirus, que tinham vindo da Lemúria, da qual a África fazia parte”. No mesmo encontro, um outro texto explicava a origem o nome da religião: “o termo Umbanda é de origem sânscrita (...) Sua etimologia deriva de Aum-Bahdhâ, isto é, o limite do ilimitado. O prefixo Aum tem uma alta significação metafísica: ele é considerado sagrado por todos os mestres do Orientalismo, pois representa o emblema da trindade da Unidade (...) Bahdhâ significa o movimento constante ou a força centrípeta emanada são chefiadas por entidades Iorubas. Santa Maria Madalena comanda a legião da estrela-guia; e vários santos católicos se submetem a Oxalá-Jesus. Depois, descendo na hierarquia, as legiões indígenas de Araribóia, de Urubatã, do Caboclo Sete Encruzilhadas, das Peles Vermelhas, dos Tomoios, dos Guaranis e dos Caboclos Jurema se submetem, cada uma delas, às entidades das legiões do segundo escalão. E as legiões indígena, por sua vez, lideram falanges de outras entidades espirituais. O Preto Velho e o Caboclo, por exemplo, são espíritos desencarnados que dão conselhos aos fiéis sobre a vida prática. Enquanto o Preto Velho é um escravo de origem humilde, o Caboclo é um índio guerreiro.
TRECHO EXTRAÍDO:
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